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O cirurgião de mão, punho e cotovelo é especializado no diagnóstico, tratamento e prevenção de doenças que afetam essas articulações e os membros superiores. Ele trata condições como fraturas complexas, lesões tendinosas, compressões nervosas, artrites e deformidades, além de realizar reconstruções microcirúrgicas. Seu papel vai além da cirurgia, englobando também a medicina preventiva, reabilitação e o planejamento terapêutico em conjunto com outros profissionais de saúde, como fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais. Para se tornar um especialista, o médico deve passar por uma residência em ortopedia ou cirurgia plástica, seguida de uma especialização em cirurgia da mão, reconhecida pela Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão.
Os cirurgiões especializados em mão, punho e cotovelo tratam diversas condições que podem comprometer significativamente a funcionalidade dos membros superiores e a qualidade de vida dos pacientes.
Condição caracterizada pela compressão do nervo mediano no punho, afetando aproximadamente 3-6% da população adulta, sendo mais comum em mulheres e indivíduos acima de 40 anos. Os sintomas incluem formigamento, dormência e fraqueza na mão, especialmente nos três primeiros dedos, com piora noturna frequente. Fatores de risco incluem movimentos repetitivos, diabetes, hipotireoidismo e artrite reumatoide. O tratamento varia desde medidas conservadoras como órteses e fisioterapia até a descompressão cirúrgica, que apresenta taxas de sucesso superiores a 90% quando bem indicada.
Tenossinovite estenosante que provoca bloqueio do movimento de flexão e extensão dos dedos, afetando cerca de 2% da população geral e 10% dos diabéticos. Manifesta-se como nodulação palpável e sensação de "travamento" ao movimentar o dedo, frequentemente acompanhada de dor na palma da mão. O tratamento inclui medidas conservadoras como medicação anti-inflamatória e infiltrações com corticosteroides, sendo a cirurgia recomendada para casos refratários, com procedimento minimamente invasivo realizado sob anestesia local.
As fraturas do rádio distal representam 17% de todas as fraturas atendidas em emergências, sendo mais comuns em idosos após quedas e em jovens envolvidos em acidentes de alto impacto. O manejo varia desde imobilização com gesso até fixação cirúrgica com placas e parafusos, dependendo da complexidade e estabilidade da fratura. As fraturas de ossos do carpo, especialmente o escafoide, requerem atenção especial devido ao alto risco de não consolidação e necrose avascular. Técnicas modernas de imagem como tomografia computadorizada e ressonância magnética permitem diagnóstico preciso e planejamento cirúrgico detalhado.
Comumente conhecidas como "cotovelo de tenista" e "cotovelo de golfista", respectivamente, são tendinopatias que afetam a inserção dos músculos do antebraço no cotovelo. Caracterizam-se por dor localizada que piora com a utilização da musculatura correspondente. O tratamento inicial é conservador, incluindo modificação de atividades, fisioterapia e infiltrações. Para casos persistentes, há opções cirúrgicas como a desbridamento do tendão afetado e técnicas minimamente invasivas como a tenotomia percutânea guiada por ultrassom.
Doença degenerativa que afeta principalmente a articulação da base do polegar (articulação trapézio-metacarpiana) e as articulações interfalangeanas. Manifesta-se com dor, rigidez, deformidade e diminuição progressiva da força e destreza manual. Acomete cerca de 60% das pessoas acima de 65 anos, predominantemente mulheres na pós-menopausa. O tratamento conservador inclui medicação analgésica, órteses e terapia ocupacional, enquanto opções cirúrgicas incluem artroplastias, artrodeses e osteotomias, dependendo da articulação afetada e do perfil do paciente.
Exame neurofisiológico que avalia a condução nervosa e a função muscular, fundamental para o diagnóstico de neuropatias compressivas como síndrome do túnel do carpo e compressão do nervo ulnar. Permite quantificar o grau de compressão nervosa e definir a localização exata da lesão, auxiliando no planejamento terapêutico. O exame combina a eletromiografia, que registra a atividade elétrica dos músculos, e o estudo da condução nervosa, que mede a velocidade e amplitude dos impulsos elétricos nos nervos periféricos.
Procedimento minimamente invasivo que permite visualizar e tratar problemas internos das articulações através de pequenas incisões. Utiliza um artroscópio com câmera de alta definição conectada a um monitor, permitindo a manipulação precisa de instrumentos especializados. Na artroscopia de punho, frequentemente são tratadas lesões do complexo da fibrocartilagem triangular, cistos sinoviais e fraturas do escafoide. No cotovelo, a técnica é utilizada para remoção de corpos livres, tratamento de osteocondroses e liberação de contraturas, proporcionando recuperação mais rápida e menor morbidade comparada a cirurgias abertas tradicionais.
Técnica que utiliza microscópio cirúrgico para procedimentos de alta precisão em estruturas diminutas como nervos, vasos sanguíneos e tendões. Permite a realização de reimplantes de dedos e mãos amputadas, reconstruções após traumas complexos e transferências de tecidos vascularizados (retalhos livres). A microcirurgia nervosa possibilita reparos primários, enxertos e transferências nervosas para restaurar sensibilidade e função motora. O avanço tecnológico com sistemas de microscopia digital e instrumentais específicos tem ampliado as possibilidades de reconstruções cada vez mais sofisticadas e funcionais.
Exame não invasivo que permite visualização dinâmica de tendões, ligamentos, músculos e nervos em tempo real. Particularmente útil para avaliação de lesões tendinosas, sinovites, cistos e corpos estranhos. Oferece a vantagem de permitir a avaliação dinâmica das estruturas durante o movimento, identificando instabilidades e impactos não visíveis em exames estáticos. Cada vez mais utilizada para procedimentos guiados como infiltrações específicas, liberação percutânea de tendões e aspiração de cistos, aumentando a precisão e reduzindo complicações.
Os implantes articulares para mão e punho evoluíram significativamente com materiais biocompatíveis e designs anatômicos. Próteses trapézio-metacarpianas para artrose de polegar oferecem preservação de movimento com alívio da dor. As artroplastias de interfalangeanas proximais permitem recuperação funcional em casos de artrose avançada. Tecnologias de impressão 3D possibilitam a criação de implantes personalizados baseados na anatomia específica do paciente, proporcionando melhor ajuste e funcionalidade. Novos biomateriais como cerâmicas de alta resistência e polímeros avançados têm aumentado a durabilidade e biointegração dos implantes.
Pesquisas com fatores de crescimento e células-tronco mostram potencial para regeneração de tecidos como cartilagem, tendões e nervos periféricos. O plasma rico em plaquetas (PRP) e a matriz óssea desmineralizada são utilizados para acelerar a cicatrização de tendões e consolidação óssea. Scaffolds biocompátiveis servem como estrutura tridimensional para crescimento celular em casos de grandes defeitos teciduais. Estudos clínicos explorando a aplicação de células mesenquimais para regeneração de cartilagem em articulações da mão têm demonstrado resultados promissores para tratamento de osteoartrite em estágios iniciais.
Sistemas de navegação intraoperatória e planejamento pré-cirúrgico em três dimensões revolucionam a precisão dos procedimentos complexos. A visualização holográfica permite ao cirurgião sobrepor imagens virtuais reconstruídas a partir de exames do paciente sobre o campo operatório real. Para reconstruções ósseas complexas, moldes guias específicos são produzidos por manufatura aditiva a partir do planejamento virtual, garantindo maior precisão nos cortes e posicionamento de implantes. A tecnologia também facilita o treinamento e simulação de procedimentos desafiadores, reduzindo a curva de aprendizado e aumentando a segurança para os pacientes.
Verifique as credenciais do especialista, incluindo formação em ortopedia ou cirurgia plástica seguida de especialização em cirurgia da mão. Um profissional qualificado deve possuir título de especialista reconhecido pela Sociedade Brasileira de Cirurgia da Mão (SBCM) ou certificação internacional equivalente. Para condições específicas como microcirurgia, reimplantes ou cirurgia nervosa periférica, busque cirurgiões com treinamento complementar nestas áreas. A experiência com o tratamento da sua condição específica é particularmente relevante, especialmente em casos complexos de malformações congênitas ou reconstruções pós-traumáticas.
Consulte avaliações de outros pacientes para entender a qualidade do atendimento e resultados funcionais obtidos. Plataformas médicas especializadas, associações de pacientes com condições específicas e grupos de apoio podem fornecer informações valiosas sobre a experiência com determinado cirurgião. Aspectos importantes incluem clareza nas explicações sobre o diagnóstico e tratamento, disponibilidade para acompanhamento pós-operatório e abordagem da reabilitação. Profissionais que trabalham em equipe multidisciplinar com terapeutas da mão geralmente oferecem tratamento mais abrangente e melhores resultados funcionais.
Avalie se o cirurgião tem acesso a recursos tecnológicos necessários para procedimentos modernos de cirurgia da mão. Hospitais e centros cirúrgicos especializados em cirurgia da mão idealmente contam com microscópio cirúrgico, instrumental microcirúrgico e artroscópico específico. Para cirurgias de alta complexidade como reimplantes, é essencial verificar se o cirurgião trabalha em instituição com equipe de sobreaviso 24 horas para emergências. A disponibilidade de reabilitação especializada no pós-operatório, com terapeutas ocupacionais e fisioterapeutas especializados em mão, é outro diferencial importante para o resultado final do tratamento.
Muitas condições degenerativas das articulações dos membros superiores progridem silenciosamente antes de manifestarem sintomas limitantes, tornando o acompanhamento preventivo essencial.
Para profissionais que realizam movimentos repetitivos ou precisos com as mãos, a avaliação preventiva pode identificar fatores de risco e prevenir lesões por esforço repetitivo. O especialista pode recomendar adaptações ergonômicas específicas para o ambiente de trabalho, ajustes na técnica de execução de atividades e implementação de pausas estratégicas. Músicos, digitadores, cirurgiões, dentistas e outros profissionais que dependem criticamente da função manual precisa beneficiam-se particularmente de avaliações periódicas e orientações preventivas personalizadas para suas demandas ocupacionais específicas.
Pacientes com predisposição genética ou diagnóstico inicial de artrose, tendinopatias ou neuropatias compressivas se beneficiam do acompanhamento regular para intervenção precoce. O monitoramento por imagem e avaliações funcionais periódicas permite ajustes no tratamento conservador e identificação do momento ideal para intervenção cirúrgica quando necessária. Para condições como artrite reumatoide e outras doenças autoimunes, o especialista em mão coordena seu tratamento com o reumatologista para preservação máxima da função articular através de intervenções preventivas estratégicas.
É importante desmistificar as consultas com o especialista em mão e superar o adiamento da busca por atendimento especializado. A consulta periódica permite identificação precoce de alterações funcionais sutis, orientações preventivas específicas e intervenção em fases iniciais, quando os tratamentos são menos invasivos e mais eficazes.
Dietas balanceadas com adequada ingestão de vitaminas e minerais contribuem para a saúde articular e cicatrização tecidual. A vitamina D é essencial para saúde óssea, enquanto antioxidantes e ômega-3 auxiliam no controle da inflamação. A hidratação adequada mantém a viscosidade do líquido sinovial que lubrifica as articulações. Alimentos ricos em colágeno e seus precursores favorecem a manutenção da matriz cartilaginosa. Controle do peso corporal reduz o estresse biomecânico sobre as articulações, especialmente importantes para cotovelos e punhos em pacientes que utilizam dispositivos auxiliares de marcha.
Programas de exercícios direcionados para fortalecimento e flexibilidade dos membros superiores previnem lesões e melhoram a funcionalidade articular. Exercícios isométricos e com resistência progressiva fortalecem a musculatura estabilizadora das articulações. Treinamento proprioceptivo melhora o controle neuromuscular e precisão dos movimentos finos. Para profissionais com alta demanda funcional dos membros superiores, programas preventivos específicos reduzemem significativamente a incidência de lesões ocupacionais. Exercícios de alongamento regular dos músculos e tendões do antebraço são particularmente benéficos para prevenção de epicondilites.
A adequação ergonômica do ambiente de trabalho e atividades diárias é fundamental para prevenção de lesões por sobrecarga. Ajuste correto de altura de mesas, posicionamento de teclados e mouses, e utilização de ferramentas com design ergonômico reduzem o estresse sobre articulações e tendões. Alternância de tarefas e micro pausas durante atividades repetitivas diminuem o risco de tenossinovites e síndromes compressivas. O uso de órteses específicas durante atividades de risco ou em períodos de repouso pode ser recomendado preventivamente em casos selecionados.
Evite comportamentos de risco como sobrecarga mecânica excessiva, movimentos extremos repetitivos sem preparo adequado e ignorar sinais iniciais de dor e fadiga articular ou muscular.
Cirurgia de mão e reabilitação funcional
A cirurgia de mão moderna depende fortemente da reabilitação funcional para garantir bons resultados. O sucesso do tratamento não se resume à técnica cirúrgica, mas também a um programa de reabilitação personalizado, iniciado já no pré-operatório, com avaliação detalhada e expectativas realistas.
A colaboração entre cirurgião e terapeutas é essencial, com protocolos específicos para cada tipo de cirurgia, considerando a cicatrização tecidual e a biomecânica das articulações. Técnicas como mobilização precoce, moldagem de cicatrizes e reeducação proprioceptiva são fundamentais para uma recuperação completa. Dispositivos como órteses e sistemas de biofeedback complementam o tratamento.
Além disso, a telemedicina tem permitido um acompanhamento remoto eficaz, ajustando o programa terapêutico conforme necessário. O uso de tecnologias avançadas, como realidade virtual e dispositivos robóticos, tem transformado a recuperação funcional, especialmente em cirurgias mais complexas, tornando-a mais eficiente e acessível. Para garantir que você escolha o melhor especialista, consulte avaliações de médicos em plataformas como a AvaliaMed, onde você pode conferir a experiência de outros pacientes com cirurgiões especializados em cirurgia de mão e reabilitação funcional.
Optar pela consulta com um cirurgião de mão, punho e cotovelo na AvaliaMed é garantir um atendimento especializado em saúde dos membros superiores, com profissionais altamente qualificados e comprometidos com a restauração e preservação da funcionalidade destas estruturas essenciais. Na AvaliaMed, nossos especialistas oferecem diagnósticos precisos e tratamentos personalizados para diversas condições, desde lesões traumáticas, compressões nervosas e problemas degenerativos até deformidades congênitas e sequelas complexas.
Seja para avaliação de dor no punho, diagnóstico de síndrome do túnel do carpo, tratamento de epicondilite ou planejamento de procedimentos reconstrutivos, os cirurgiões de mão, punho e cotovelo na AvaliaMed estão preparados para oferecer o melhor suporte médico. Ao escolher a AvaliaMed, você garante um atendimento dedicado com especialistas que compreendem a importância crítica dos membros superiores para sua independência, trabalho e qualidade de vida.
Agende sua consulta e experimente os benefícios de ser atendido por cirurgiões de referência em nossa plataforma, que trabalham em colaboração com uma equipe multidisciplinar para proporcionar resultados funcionais excelentes em cada tratamento.
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